V ENEPS - ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE
Este resumo é exlusivamente da minha participação e não exatamente do ENEPS. O que lá se realizaou muito muito maior
Roda de conversa:
Modos de participação em saúde em questão: o
que precisa mudar?
Resumo de fala:
COMO DEVE SE DAR A PARTICIPAÇÃO
POPULAR NO SUS
A
participação popular foi decisiva para a criação do SUS e sua sobrevivência
depende da defesa que faz o usuário, seja nos conselhos de saúde, seja nos
movimentos sociais e populares. A participação popular sempre foi um desafio,
desde a Reforma Sanitária. A lei 8.142/90 normatiza a participação
através das conferencias e conselhos de saúde. A criação dos conselhos foi
importante, mas a pouca e, sobretudo, a participação sem qualidade, promovida
pelos governos, determinou seu atual funcionamento. A participação
tem relação direta com a prática educativa crítica. E em que nível está se
dando a promoção dela por parte dos educadores populares nos serviços, tanto na
ponta quanto na gestão?
O desafio é
conseguir realizar a participação não só nos conselhos, mas em entidades
populares democráticas. Democracia demanda estruturas democráticas para ser
efetiva e não estruturas inibidoras da participação3.
A participação Popular direta precisa ser estimulada. Participação é um direito
e o dever é não se omitir a ela3.
Pensando nestes
desafios, qual seria o papel do Educador Popular ao deparar-se com um conselho de
saúde burocratizado que de fato impede a participação?
Como fomentar a
participação direta do cidadão de modo a renovar os conselhos de saúde?
Debatedor:
A Educação Popular e Saúde nas políticas
públicas – o que queremos com uma Política Nacional de EPS?
Resumo:
A
EDUCAÇÃO POPULAR E SAÚDE NAS POLÍTICAS PÚBLICAS – O QUE QUEREMOS COM UMA
POLÍTICA NACIONAL DE EPS?
Ernande Valentin do Prado[4]
A Política Nacional
de Educação Popular em Saúde – PNEPS foi durante muito tempo discutido nos
coletivos de Educação Popular e Saúde. Muito defendiam a necessidade de
institucionalização da EPS, outros que não era necessária e ainda que
constituiria um risco ao amordaçar a Educação Popular, que não pode de fato ser
traduzida em um política governamental. Em 20011 o Comite Nacional de
Educação Popular em Saúde foi instalado para gestar a PNEPS.
A PNEPS não é dos coletivos de EPS ou
dos movimentos sociais e populares, mas do governo, mas foi gestada de forma
democrática e participativa. Não é a EPS, mas parte. É que a PNEPS precisa que
o conjunto dos movimentos se apropria dela e acompanhe sua implementação nos
diversos municípios do Brasil.
As questões que poderiam ser
problematizadas na roda podem ser:
·
A PNEPS representa algum risco para os
movimento de EPS?
·
Qual o potencial transformador da PNEPS
no SUS e na comunidade?
·
O conjunto do movimento e da militância
sente-se parte dela?
·
Qual a contribuição que militantes e
movimentos podem dar a PNEPS?
·
A PNEPS dialoga com outras políticas
públicas?
Trabalhos
apresentados – Comunicação Criativa
PRÁTICAS
TRADICIONAIS DE CUIDADO E CURA NA CIDADE DE FÁTIMA-BAHIA
RESUMO
As práticas de saúde foram, ao longo dos tempos, se afunilando e
voltando-se para as exigências do modelo biomédico, que busca banir toda e
qualquer forma do cuidado que não tenha como expressão sua ciência. Neste caso,
curandeiros e curandeiras são vistos como charlatões e não como uma forma de
apoio inestimável a busca de cuidado e cura. Enfermeiros e Enfermeiras veem
essas práticas integrais e holísticas como uma afronta à ciência, porém a
população, sobretudo as do interior, ainda as vê como um aporte na busca
incessante pela cura. O objetivo deste trabalho é apresentar uma visita
realizada a cidade de Fátima, interior da Bahia, onde a população ainda preserva
suas raízes e a buscar por cuidados tradicionais é aparentemente forte. Não se
trata de uma pesquisa com rigor científico, mas de uma prática educativa
realizada com praticantes de cuidados tradicionais.
O SABER FAZER
DA ENFERMAGEM E A FEIRA DE PARIPIRANGA
RESUMO
Este trabalho descreve o saber fazer da enfermagem no
projeto de extensão Saúde e Cidadania na Feira livre de Paripiranga. Tem o
objetivo de refletir sobre dia a dia das estudantes de Enfermagem. Trata-se de
uma vivencia com estudantes de primeiro, segundo, quarto e quinto períodos do
curso de Enfermagem da Faculdade AGES, Bahia, no ano de 2011. A experiência
mostra de modo muito simples como o cuidado de Enfermagem tem a força de
motivas as pessoas a se autocuidar e melhorar sua condição de saúde/doença.
PROCESSO
SAÚDE/DOENÇA E A ENFERMAGEM
RESUMO
Este trabalho tem o objetivo de refletir sobre a concepção
teórica de saúde dos profissionais e sobre as consequências desta no cotidiano
dos serviços. Trata-se de um trabalho de revisão de literatura, que demonstra
que, de um modo geral, os profissionais entendem a saúde como sendo ausência de
doenças biológicas e que isto condiciona os cuidados de Enfermagem aos
procedimentos técnicos e ações de prevenção focal de doenças.
A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS NA FORMAÇÃO DE
PROFISSIONAIS DA SAÚDE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Heloisa Mensonda Bernini Soares da
Silva, Ernande Valentin do Prado
RESUMO
A Aprendizagem Baseada em Problemas
(ABP, ou PBL do inglês Problem
Based Learning) é
uma proposta pedagógica que começou a ser desenvolvida no final da década de
década de 60 na McMaster University (Canadá). Esta proposta é centrada
no autoaprendizado do aluno, através de situações-problemas, dando ênfase
ao desenvolvimento cognitivo e a integração interdisciplinar, correlacionando
os componentes teóricos e práticos. Tal método rompe toda a cultura de ap
rendizado, na qual o professor “despeja” conhecimento e o aluno restringe-se a
“receber” os conteúdos. Além disso, leva o aluno à prática profissional desde o
início do curso, possibilitando direto acesso do estudante da área de saúde com
os usuários do Sistema Único de Saúde, facilitando a formação de profissionais
humanizados. A Universidade Federal de Sergipe adota esse método no Campus de
Ciências da Saúde, localizado no município de Lagarto, fundado em 2011. O
objetivo desse trabalho é descrever a experiência de alunos da UF S com o
método PBL.
OFICINA:
DESAFIOS E PERSPECTIVAS DO PROCESSO DE FORMAÇÃO DOS COLETIVOS
NACIONAIS DE EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE – ANEPS, REDEPOP, ANEPOP E GT DE EPS DA
ABRASCO
OBJETIVO GERAL
Contribuir com o processo formativo permanente e de
organização político-social dos movimentos, coletivos e práticas de Educação
Popular e Saúde, bem como subsidiar atores e atrizes para construírem de
maneira crítica o processo de implementação da Política Nacional de Educação
Popular em Saúde no Sistema Único de Saúde.
[1] Enfermeiro, Sanitarista, membro
da Rede de Educação Popular em Saúde.
[2] Brasil. Lei 8.142/90 – Lei
complementar. Brasília, 1990. Disponível em:
Acessado em 06 jul.
2012.
[4]
Representante Suplente da Rede de Educação Popular e Saúde no Comitê Nacional
de Educação Popular em Saúde.
[5]
Acadêmica de Enfermagem, Faculdade AGES, Paripiranga, Bahia.
[6] Sanitarista, Enfermeiro,
Professor de Enfermagem na Faculdade AGES – BA e Universidade Federal de
Sergipe – campus de Lagarto (UFS). Rede de Educação Popular e Saúde (RedePop)
e Comitê Nacional de Educação Popular em
Saúde do Ministério da Saúde (CNEPS).
[7] Sanitarista, Enfermeiro,
Professor de Enfermagem na Faculdade AGES – BA.
Rede de Educação Popular e Saúde (RedePop) e Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde
do Ministério da Saúde (CNEPS).
[8] Sanitarista, Enfermeiro,
Professor de Enfermagem na Faculdade AGES – BA.
Rede de Educação Popular e Saúde (RedePop) e Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde
do Ministério da Saúde (CNEPS).
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