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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

O CUIDADO A MINHA FILHA E A NOTÍCIA DE JORNAL

Minha filha Alice hoje tem 2 anos. Nasceu em Rio Negro, Mato Grosso do Sul no ano 2008. O pré-natal foi acompanhado na Unidade de Saúde onde trabalhava. Tenho um vídeo sobre isso, chama-se ALICE NASCEU e está disponível no You Tube . Lembro bem o dia que ela nasceu. Lembro bem de todo pré-natal na verdade, mas os últimos dias foram especialmente difíceis, não porque tenha saído do planejado ou do normal, mas por conta do serviço de saúde, especialmente do serviço médico hospitalar. Um dia antes de Larissa dar a luz formos ao hospital porque ela estava sentido-se mau e com a pressão alterada. Mais ou menos 3 milímetros de mercúrio. O médico que atendeu, recém chegado na cidade, entrou na sala com um cheiro muito forte de cigarro. Mediu a pressão e disse que estava boa. Não conhecia e nem quis levar em conta a história da gestação. Informado que a pressão havia subido bruscamente 3 milímetro disse que não tinha problema nenhum e que o bebe ainda levaria uns 3 ou 4 dias para nascer. No d

PENSANDO SENTADO NA PEDRA VI

Este texto é parte das considerações realizadas a partir das discussões realizadas na primeira aula do semestre 2010-1 da disciplina Bases do cuidado e história da Enfermagem. Freire (2006) diz que não existe saber maior ou mais importe que outros. No entanto, ao menos em Enfermagem, o valor social da profissão parece ser determinado menos por sua função social e mais pela imagem que se projeta dela. Como visto no texto A CAPA DO SUPERMAN, em algumas situações não é o médico ou outros profissionais de saúde que anula ou tenta anular o saber da Enfermagem, mas a postura insegura do profissional frente aos colegas de trabalho de outras categorias. Ao mesmo tempo em que o Enfermeiro demonstra uma postura insegura, observa-se, como fala Vasconcelos (200) o médico, por mais que esteja inseguro intimamente, sente-se um super homem dentro de seu jaleco branco, o que equivale dizer: atrás da designação DOUTOR. Ao que parece o Enfermeiro acredita na

O MENINO DE PIJAMA LISTRADO - UM FILME

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Há alguns anos prometi não mais assistir filmes sobre o Holocausto, pois eram todos muito parecidos: Nazistas malditos exterminando judeus bonzinhos. Ficava sempre com a impressão que apenas judeus foram perseguidos pelo Nazismo, como se homossexuais, comunistas, negros, ciganos e outros também não tivessem sofrido. Além disso tudo me parecia muito irreal. Alemães Nazista eram sempre monstros desumanos. Não estou dizendo que nego o holocausto. Não se trata disso, mas apenas que estava negando o cinema sobre o tema. Porém, há algum tempo, especialmente depois do filme A QUEDA , que mostra os últimos dias de Hitler, houve uma reviravolta nos filmes sobre o holocausto. Nesta linha narrativa posso citar ainda O LEITOR e a minha mais nova e maior surpresa O MENINO DO PIJAMA LISTRADO . O que tem de diferente neste filme não é o fato de mostrar nazistas menos monstruosos. Na verdade eles são tão ou mais monstruosos que dos outros filmes, a diferença é que são mostrados c

REORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE PREVENÇÃO DO CÂNCER GINECOLÓGICO A PARTIR DA EDUCAÇÃO POPULAR EM SAÚDE: A EXPERIÊNCIA DA EQUIPE URBANA DA ESTRAT ÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE RIO NEGRO/MS

Resumo O exame citopatológico do colo do útero (Papanicolaou) é um método efetivo no rastreamento do câncer do colo do útero e de suas lesões precursoras. Sua utilização em programas organizados de rastreamento tem repercutido em significativa redução da morbimortalidade por esta neoplasia em países desenvolvidos. Apesar de aparente simplicidade, a coleta de material colpocitológico para o exame citopatológico é um momento delicado para a mulher, pois sentimentos como ansiedade, medo e vergonha são apontados em estudos sobre a percepção feminina quanto ao exame. Considerando a importância de criar estratégias para acolher a mulher e facilitar sua vivência, a equipe urbana da Estratégia de Saúde da Família da cidade de Rio Negro, Mato Grosso do Sul, propôs uma reorganização da rotina para este exame com base em princípios da Educação Popular em Saúde. O objetivo deste artigo é apresentar esta experiência desenvolvida nos anos de 2007 e 2008. Espera-se que este tex

O PODER DE DECIDIR NÃO É TÃO DOCE QUANTO PARECE

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No primeiro dia de aula desenvolvi uma atividade com os estudantes visando trabalhar duas questões básicas que considero fundamental no processo ensino aprendizagem: gosto pela leitura e autonomia; Após apresentar-me, apresentar a disciplina e seus objetivos, levei os alunos para biblioteca. A missão dele e delas era escolher um livro que lhes despertasse interesse e pegasse emprestado. Não disse qual deveria ser ou mesmo se deveriam ler. Parece uma atividade muito simples e sem nenhuma dificuldade para executar. No entanto os alunos não pensaram assim. Antes de sair da sala os estudantes já começaram a questionar qual era o livro que deveria ser escolhido. Mesmo dizendo que deveriam escolher qualquer tipo de livro não conseguiam acreditar e insistiam em saber, qual livro, qual autor, que assunto, etc. Na biblioteca foi interessante observar o primeiro contato deles com o ambiente, com os livros, os computadores, as mesas e os facilitadores da faculdade. Alguns

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