ÁLCOOL E FESTA JUNINA
Não sei se é lei ou determinação da Secretaria de Educação do Estado ou se foi decisão dos próprios professores não vender bebida alcoólica dentro das escolas.Seja como for é uma sabia decisão: a missão de professores não é vender bebida e sim anisar, mostrar o cominho das pedras para os alunos. E os alunos confiam nos professores. Se confiam e vêem os professores vendendo bebidas, mesmo que nas festas, vão comprar e querer ingerir.
Para grande parte da população isso não vai gerar graves consequências, mas algumas crianças vão se viciar em álcool, e o álcool é um vicio terrrível que tem destruído muitas família em toda parte. Bebidas alcoólicas faz mais mau que maconha e cocaína, no entanto é tolerado e inclusive vendido indiscriminadamente em toda parte e até ano passado dentro das escola.Festa Junina é uma tradição e é bom que continue sendo.
Em dias de festa a comunidade entra na escola, há confraternização, troca de saberes. A cidade inteira dos acontecimentos e necessidades dos professores. Mais que para arrecadar fundos as festa são necessárias para esse momento de troca, de solidariedade. E mesmo que o dinheiro seja necessário e as vezes até fundamental, não podemos esquecer que a missão primeira é ensinar e não se ensina só em sala de aula.
Ensina-se o tempo todo e muito mais pela postura do que pelo que se diz, e todo professor sabe disso. Então vender bebida dentro da escola é mesmo uma cosia muito feia e deseducativa. Passamos essa fase, eu espero.
No entanto não adianta nada deixar de vender dentro da escolar e colocar um frizer na porta da escola cheio de cerveja e vender indiscriminadamente.
De quem foi essa iniciativa?
Da escola?
Dos próprios vendedores?
Qual a postura dos professores sobre isso?
Qual a postura do conselho tutelar sobre isso?
Qual a postura das autoridades que devem autorizar ou não a venda do comercio ambulante?
A Secretaria Estadual de Educação sabe que isso aconteceu?
Por mais importante que seja arrecadar fundos para as escolas não podemos esquecer que cabe ao estado financiar o ensino e que professores são educadores e não vendedores de bebidas.Pode-se argumentar que mesmo que se a escola não vender outros venderão, seja nos bares, no supermercado, etc. Mas isso não é argumento.
Os professores não podem se comparar aos balconistas do comercio: a missão do professor é ensinar a do comercio é vender.Em alguns estado e cidade discute-se inclusive a proibição de venda de bebidas alcoólicas nas proximidades das escola.
Ainda sobre a bebida alcoólica: quando as autoridades vão começar a fiscalizar o cumprimento da lei que proíbe beber e dirigir, ou, como já me disseram uma vez, essa lei não vale em Rio Negro?
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