A CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE - REFLEXOS DO SEMINÁRIO REGIONAL DA REDE UNIDA EM FORTALEZA

 CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE - REFLEXOS DO SEMINÁRIO REGIONAL DA REDE UNIDA EM FORTALEZA

A integralidade na saúde passa necessariamente pela discussão da inclusão de novas práticas de saúde. Neste sentido pensa-se em diversas inclusões, como a arterapia, a acupuntura, a massoterapia, a fitoterapia, a terapia comunitária e muitas outras.
No entanto é preciso reconhecer os limites desta inclusão. De um modo geral a saúde ou o saber da saúde continua muito limitado. O que se tem e se vislumbra estão em torno da consulta médica, que em quase 100% das vezes é pedir exame e prescrever medicações. Mesmo as outras profissões e os outros saberes e fazeres instituídos entra de forma subalterna.
Se o saber da Enfermagem, da nutrição, da fisioterapia e outros, são efetivamente subalternos ou complementares a consulta médica, como serão vistas as práticas integrativas e complementares, sobretudo se são do campo popular?
É preciso começar a discutir um outro modelo assistencial que dê conta de incluir outras práticas que nas as biomédicas de forma a complementar o cuidado do sujeito que demanda cuidado, mas não de forma complementar a medicina. É preciso que pensemos a saúde e o serviço de saúde para além deste modelo que aí esta: que pensa saúde como exames e medicações e tudo mais vem como uma “coisinha” para ajudar.
Talvez tenhamos que pensar uma nova forma de comunicar-se com a sociedade. Isso passa por mudar a palavra mesmo. Mudar o que conhecemos e aceitamos. Talvez devêssemos acabar com a ideia de Centro de saúde, Clínica de família, Unidade Básica de Saúde, Unidade de Saúde da Família e começar a desenvolver um novo conceito que realmente inclua as práticas e saberes tradicionais e as práticas oficiais. Este poderia ser UNIDADES DE CUIDADOS INTEGRAIS ou algo assim.
Vamos pensar juntos?

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